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Debates na Educação Básica - Retomada Gradual Presencial no CEPAE

Em 28/10/21 12:16. Atualizada em 23/05/22 18:17.

    O Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação – CEPAE – tem promovido uma série de debates em torno do retorno às atividades presenciais na UFG e, claro, no CEPAE. É importante ressaltar que essas ações fazem parte de um planejamento estipulado neste Centro de Ensino, mediante os esforços da Comissão de Retomada Gradual de Atividades Presenciais, que muito tem estudado, pesquisado as condições de natureza estrutural, de biossegurança, ensino, entre outras, decorrentes das condições pandêmicas em que nos encontramos, de maneira que essas ações de retomada de atividades presenciais ocorram em segurança e seguindo as orientações sanitárias e pedagógicas.

    Ações de estudo, diagnóstico e planejamento estão sendo desenvolvidas no Departamento de Educação Infantil – DEI e no Departamento Multidisciplinar dos Anos Iniciais (DEMAI). No caso do Departamento de Educação Infantil – DEI –, instituiu-se que seria realizada uma Reunião de Departamento Extraordinária com periodicidade semanal para promover as discussões sobre a retomada das atividades presenciais com as crianças de 01 a 06 anos de idade. Objetivando sistematizar um cronograma para estas reuniões, a Equipe Pedagógica que compõe este departamento, deliberou por desenvolver ações que abrangessem, sobretudo: 1. O estudo dos protocolos de biossegurança produzidos pela Universidade Federal de Goiás – UFG –, pelo Ministério da Educação – MEC – e demais órgãos/instituições de ensino; 2. O convite a professores(as) vinculados a outras instituições de Educação Infantil que já estavam em processo de planejamento desta retomada presencial.

    Diante disto, o ponto de partida foi a apresentação de uma síntese dos protocolos de biossegurança supracitados, a qual foi organizada pela Coordenação Pedagógica do DEI/CEPAE e compartilhada com as demais docentes. Neste encontro, foi possível identificar as diretrizes que versam sobre: 1. A adequação dos espaços físicos; 2. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que devem ser utilizados pelas professoras, servidoras e crianças; 3. A mediação do Teto de Ocupação (TO); dentre outras. Para ampliar a compreensão coletiva destes protocolos, a professora Rafaela Georg, vinculada ao Instituto de Ciências Biológicas – ICB - da UFG, participou de um destes encontros.

    Após isto, foram promovidas as reuniões cuja centralidade estava nos Relatos de Experiência de professores(as) inseridos em outras instituições públicas de Educação Infantil. As primeiras convidadas foram as professoras Juliane La Banca e Maria Raquel Barreto, as quais estão vinculadas ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil da Universidade Federal de Santa Catarina – NDI/UFSC –. Nesta ocasião, estas professoras compartilharam um Plano de Contingência Geral e um Plano de Ação, documentos em que estavam sendo registradas as diretrizes para um retorno híbrido, gradual e escalonado, sendo iniciado em meados de outubro de 2021 com apenas as crianças de 05 e 06 anos de idade. Salientamos que o NDI/UFSC optou por suprimir, provisoriamente, parte da carga horária de atendimento às crianças, garantindo o tempo necessário para a higienização dos espaços e objetos compartilhados. Atrelado a isto, deliberou-se pela diminuição da quantidade de crianças que frequentariam as atividades presenciais, organizando subgrupos de até 06 (seis) crianças.

     Em seguida, houve participação da professora Viviane Ache Cancian, atual diretora da Unidade de Educação Infantil da Universidade Federal de Santa Maria – UEI/UFSM –. Diante do relato, foi possível identificar aproximações com as decisões tomadas pelo NDI/UFSC, sobretudo, no que diz respeito à retomada em meados de outubro com as crianças de 05 a 06 anos de idade organizadas em subgrupos. Destacamos a decisão por suspender, temporariamente, o atendimento das crianças matriculadas em turno integral, cabendo aos familiares e responsáveis optar pelo turno matutino ou vespertino. Será desenvolvido um escalonamento semanal entre estes turnos, medida que também busca restringir o contato entre crianças, professores(as) e demais servidores, bem como, o compartilhamento de espaços e objetos.

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       O último encontro destinado aos Relatos de Experiência contou com a participação de Vanilda Bastos, técnica em assuntos educacionais do Laboratório de Desenvolvimento Infantil – LDI – e do Laboratório de Desenvolvimento Humano – LDH – da Universidade Federal de Viçosa (UFV). De acordo com a mesma, a retomada das atividades também ocorreria de forma híbrida e escalonada, sendo iniciada pelas crianças de 05 a 06 anos de idade. Devido à extensão da estrutura física da instituição, não seriam organizados subgrupos de crianças, garantindo que todas tivessem a oportunidade de retornar presencialmente de forma gradual, tanto no que diz respeito àquelas matriculadas no turno matutino, quanto no que concerne àquelas matriculadas no turno vespertino. O atendimento presencial seria realizado em apenas 04 (quatro) dias da semana, uma vez que seria dedicado 01 (um) dia para a desinfecção geral dos espaços.

    A Coordenação dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio propuseram um debate em torno de algumas experiências vivenciadas por diferentes perspectivas escolares quanto à retomada de aulas presenciais. Estiveram presentes os professores Flávio Roberto de Castro e a Profa. Rita Maria Ferreira.

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   O Prof. Flávio Roberto de Castro, atual Presidente do Conselho Estadual de Educação e também Diretor do Colégio Prevest, apresentou as estratégias para retomada de aulas presenciais na referida escola, os investimentos necessários em material e espaço físico, as condições de distanciamento e as atividades de manutenção do ensino remoto, aliado às atividades presenciais. Reforçou a importância de se pensar nas estratégias de retomada presencial, uma vez que a Covid-19 é um obstáculo para a manutenção da segurança social e que as escolas devem estar atentas aos protocolos de saúde, que foram elementos fundamentais para o retorno presencial, seguindo protocolos rígidos e controlados das condutas de segurança.

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    A Profa. Rita Maria Ferreira, Diretora do Educandário Eurípedes Barsanulfo, Instituição Filantrópica, com parceria com a Prefeitura Municipal de Goiânia, por sua vez, abordou as dificuldades e as soluções encontradas para manter o vínculo de seus alunos com a escola, mediante medidas de distribuição de notebooks e tablets a alunos, equipando as famílias de maneira a romper esse primeiro obstáculo para o ensino remoto, durante os primeiros momentos da pandemia, além da produção de materiais didáticos a serem disponibilizados quinzenalmente aos alunos. Posteriormente, retomaram as atividades presenciais, num modelo híbrido de ensino. Essa medida resultou em receios, pois nem todos haviam sido vacinados. As medidas de proteção e distanciamento, instituição de protocolos de saúde foram adotados, seguindo a quantidade mínima de pessoas por grupo, revezamento entre os sujeitos do processo.

    Neste encontro, esteve presente a Pró-reitora de Graduação da UFG, Profa. Dra. Jaqueline Civardi, que tem coordenado o GT de Ensino, que conjuntamente aos outros grupos de trabalho, tem se dedicado aos estudos sobre a retomada gradual das atividades presenciais na Universidade Federal de Goiás.

   Os Ciclos de Relatos de Experiência, promovidos pela Comissão de Retomada Gradual das Atividades Presenciais no CEPAE/UFG, coordenados pelo Prof. Dr. Allysson Fernandes Garcia, têm se tornado um momento de diálogo e reflexão sobre as medidas mais adequadas ao momento de pandemia de Covid-19 relativos à retomada das atividades pedagógicas presenciais, de modo que possamos retomá-las, observando-se criteriosamente os protocolos de segurança.

   O CEPAE, para além das diversas atividades de planejamento e estudo da Comissão de Retomada Gradual das Atividades Presenciais, que conta com membros docentes, representantes das famílias de discentes, técnicos e funcionários terceirizados, tem, juntamente com a Direção, empenhado grande esforço para estudar as melhores condições de viabilizar o retorno gradual, assim como o GT de mesmo nome que congrega representantes de toda a UFG! Recentemente, foi aprovada a Resolução Consuni nº 90, aprovada em 01 de outubro de 2021, na qual se estabelecem as diretrizes para retomada gradual em toda a universidade (https://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/arquivos/Resolucao_CONSUNI_2021_0090.pdf).

Este informe será atualizado à medida que novas informações surgirem!

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Categorias: comissao para retorno presencial